Após a Demissão Presidente faz de tudo por mim by Flora

Capítulo 34



Capítulo 34

Capitulo 34 Aconversa chegou a aquele ponto, silenciando o ambiente. Liliane ficou parada a porta, perplexa. De quem sua mae estava falando ao mencionar “a crianca“?


Com certeza nao poderia ser cla. Como ela poderia nao ter lagos de sangue com seu pai? Nos ultimos anos, ele mudou muito de personalidade, era verdade, mas na infancia, ele era um homem diligente e responsavel.


Liliane balangou a cabega, nao podia ficar especulando sobre certas coisas.


Ao entrar, ela olhou para sua mae, sentada na cama, com uma expressao sombria. — Mae, vocé e o pai estao brigando de novo? — Perguntou Liliane.


Ao ouvir a voz, Fatima virou de repente a cabeca, olhando cinfusa para Liliane.


—Vocé, chegou e nem cumprimentou? Disse Fatima.


Liliane se sentou ao lado da cama, ficando em siléncio por um momento.


— Mae, que histéria 6 essa de lagos de sangue? — Perguntou Lillane.


Fatima desviou o olhar, evitando o contato visual.


Apenas um parente da familia do seu pai, nado tem nada a ver com vocé, nao se preocupe. Respondeu Fatima. Liliane ainda achava que algo estava estranho, mas nao sabia como questionar.


Afinal, ela mal conhecia os parentes do lado do pai e sua mae sempre os descreveu como pessoas dificeis de lidar. Ela optou por mudar o


assul


— Mae, vocé nao esta bem de satide, nao se preocupe com os outros. Sugeriu Liliane, enquanto cortava frutas. — S6 nao quero que seu pai continue fazendo coisas ruins... — Disse Fatima.


Ao sair do hospital, ja passava das nove da noite. Liliane conseguiu um taxi e voltou para o Jardim Azul. Talvez devido a gravidez, Liliane adormeceu pouco depois de entrar no carro.


No sonho, Liliane viu uma casa enorme. Criangas brincavam no patio, mas uma


outra garota com rabo de cavalo se aproximou, dizendo:


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Vocé nao pode parar de fazer essa cara o tempo todo, parece tao deprimente!


Vocé fala de um jeito tao feio. - Respondeu a garota de trancas, ficando um pouco chateada.


Agarota de rabo de cavalo empurrou o ombro da outra, fazendo ela cair no canteiro, se sujando de terra.


— Diga mais uma vez! Cuidado que eu rasgo a sua boca! — Ameacou a garota de rabo de cavalo.


Agarota de trancas, apesar da dor, deu um olhar teimoso para a garota de rabo de cavalo.


— Diga quantas vezes quiser, vocé fala feio e eu nem te provoquei! — Retrucou a garota de trangas.


Otimo! Veja como vou te ensinar! — Disse a garota de rabo de cavalo, chamando os outros para atacar a garota de trancas.


Liliane, assistindo a tudo com angustia, tentou se aproximar para intervir, mas nao importava o quanto ela corresse, nao conseguia alcangar.


— Ei, linda! Chegamos ao Jardim Azul! — Disse o motorista..


O chamado despertou Liliane do sonho. Vendo o lugar, ela rapidamente endireitou o corpo, pegou dinheiro na bolsa e pagou ao motorista.


Ao descer, 0 vento frio a despertou mais. Pensando no sonho, Liliane esfregou a cabega.


Talvez tivesse sido influenciada pelas agdes da Mavis ultimamente, até mesmo nos sonhos, Liliane ainda se envolvia em situagdes de intimidagao.


Ao pensar nisso, Liliane inconscientemente acariciou o ventre, sentindo umal onda de inquietacao.


Ela estava preocupada com a possibilidade de sua crianga também ser isolada e sofrer violéncia no futuro. Deixando aqueles pensamentos de lado, Liliane se dirigiu a mansao.


Nao havia carro no quintal, indicando que William ainda nao havia retornado.


Ao abrir a porta e entrar, Lucinda veio apressada perguntando:


Srta. Liliane, onde vocé estava?


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O que aconteceu? — Perguntou Liliane, confusa, ao perceber o tom de Lucinda. Lucinda langou um olhar para fora da porta. —O senhor ligou para vocé dezenas de vezes e ele quebrou varias coisas em casa.


Disse Lucinda.


Dizendo isso, ela apontou para os objetos quebrados espalhados pela sala.


Liliane ficou aténita por um momento, tirou de imediato o celular da bolsa.


Encarando a tela preta do celular, ela se lamentou, passando a mao pelos cabelos.


— Meu celular esta descarregado. Disse Liliane.


Lucinda parecia preocupada, dizendo:


Srta. Liliane, foi a primeira vez que vi o senhor tao furioso. Quando ele voltar, por favor, nao o confronte.


Liliane, se sentindo inquieta, assentiu, contornou Lucinda e subiu as escadas. para carregar o celular.


Um minuto depois, a tela do celular se iluminou, acompanhada por uma sucesso frenética de alertas de chamadas perdidas. De William, de Jorge e até mesmo da sua mae.


Liliane estava prestes a retornar as chamadas quando William ligou para ela.


Com 0 coragao acelerado, Liliane atendeu.


— Liliane, como vocé tem coragem de desligar o celular? — A voz enfurecida de William ressoou.


Meu celular estava sem bateria... - Respondeu Liliane, engolindo em seco.


— Onde vocé esta agora? — Rugiu William de novo.


— Jardim Azul. — Respondeu Liliane honestamente.


Antes que pudesse dizer mais alguma coisa, a ligacao foi abruptamente encerrada. Liliane deixou o celular de lado, sentindo um pressagio sombrio se intensificar em seu coracao. Embora ja tivesse visto William irritado antes, essa explosao de raiva era algo novo.


Enquanto ponderava sobre o que fazer a seguir, o telefonema de Fatima tocou.


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Liliane atendeu de imediato.


— Mae.


— Lili, onde vocé esta? — Perguntou Fatima, com uma voz trémula.


— Mae, o que aconteceu? Alguma coisa errada? — Perguntou Liliane, preocupada.


De repente, um grupo de homens de terno preto entrou no quarto e me perguntou se vocé esteve aqui. Eu disse que sim, entao eles sairam correndo. Lili, vocé se envolveu com pessoas perigosas? — Explicou Fatima.


Liliane sentiu uma dor de cabega. Ela sabia que aqueles homens foram enviados por William.


— Mae, fique tranquila. Eu nao causei problemas. Essas pessoas foram designadas pelo meu chefe para me proteger. — Disse Liliane.


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Capitulo 35


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