Capítulo 278
Capítulo 278
Capítulo 278
Capitulo 278
“Como assim?” Keila ficou totalmente atdnita, seus olhos se arregalaram de repente, maiores que os sinos da igreja: “E o Elton? Ele nao disse que o filho era dele?”
“Ele € sd 0 tio da crianga’” — disse Felipe com voz grave.
Keila desabou no sofa, passou pela sua cabeca que o filho poderia ser de Felipe, mas nuncal imaginou que eles ja estivessem casados.
Baixando a cabega, ela deu uma olhada no neto que tinha nos bragos, e realmente, os tragos do menino eram quase idénticos aos do homem a sua frente.
“Esses jovens de hoje em dia realmente...” Ela estava perplexa.
Mas havia uma coisa da qual ela nao estava confusa: “Se estao casados, nao podem se separar! O bebé acabou de nascer e vocés ja querem se divorciar, estao tratando o casamento como brincadeira? Pensaram no bem da crianga?”
Angela Alves mordeu 0 labio: “Mae, eu e ele so...
Ela foi interrompida rapidamente por Felipe: “Ela esta brava comigo, por eu nao estar por perto, por nao ter protegido bem o nosso filho.”
Keila suspirou: “Angela, mae sabe que vocé esta sofrendo, mas tem que pensar no filho que esta vivo...” Enquanto ela falava, o bebé comecou a chorar alto.
O choro doeu no coragao de Angela Alves. Em um instante, todas as suas emocoes foram reprimidas, e ela so queria proteger 0 filho que Ihe restava.
“Mae, deixa que eu pego ele!”
Keila se levantou: “Descansa um pouco, mae tem experiéncia. O bebé esta com tome, esta na hora de mamar.” Felipe chamou rapidamente a tia Bruna para preparar 0 leite em po para o’bebé.
Quando o bebé tomou a mamadeira, parou de chorar, chupando o bico em pequenos goles.
mamae e
Keila o alimentou enquanto brincava com ele: “Vocé ficou assustado quando ouviu a 0 papai falando sobre a separacao, nao foi? Nao se preocupe, eles estao apenas com raiva um do outro, logo se vao se reconciliar e nado se vao separar de verdade. Nosso pequeno precisa de uma familia unida para crescer saudavel e feliz*.
Na verdade, essas palavras foram dirigidas a sua filha e ao seu genro.
O coragao de Angela Alves se apertou. Afinal de contas, era um casamento de conveniéncia, como nao poderia terminar em divércio?
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Eles ainda tinham quem esperava para casar com o amor platdnico!
Quanto a atitude incomum dele hoje, provavelmente era por culpa pela perda do outro filho. certo? 50 de pensar na crianga, 0 coragao dela era novamente envolto em tristeza.
Depois de dois dias no hospital, Angela Alves recebeu alta e se mudou para a mansao que
Felipe havia arrumado,
Gabriela Castro escolheu um dia para enterrar 0 neto.
Ele jazia em um pequeno caizao de cristal, enterrado no cemitério da familia Martins.
Angela Alves sentia uma constante confusao.
Ela tinha certeza de ter ouvido o choro da crianga, entao por que 0 médico disse que ele nao tinha respirado ao nascer? Sera que foi uma ilusdo dela?
Se ela tivesse ido mais cedo para o hospital que Felipe indicou, com a melhor equipe obstétrica para o parto, talvez a crianca nao tivesse morrido.
Era culpa dela
Tudo era culpa dela!
No escritdrio do presidente.
Kevin entrou, trazendo o relatorio de DNA da crianga.
Era uma tradigao da familia Martins, cada crianga que nascia tinha que passar por um teste de paternidade para confirmar a linhagem sem erros.
“Sr. Felipe, as cameras do local do incidente estavam desligadas, e a policia ainda nao encontrou o entregador responsavel. Nossos homens também est€o intensificando as
buscas.” Depois do incidente, o entregador desapareceu como se tivesse evaporado.
Felipe sentiu um pressentimento incomum, e um brilho assassino cruzou seus olhos.
“Mesmo que tenha que cavar trés metros abaixo, eu vou encontra—lo!” O leite de Angela Alves era muito pouco, entao ela optou por uma formula organica para alimentar a crianga. O bebé era tranquilo, s6 chorava quando estava com fome ou precisava trocar a fralda.
“Esse menino é igualzinho a vocé quando era pequeno, raramente chorava, ficava quietinho depois de mamar*, disse Bruna, sorrindo.
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Capitulo 278
Keila sorriu: “Seu filho sempre se parece com 0 pal, até nas feicdes.”
Ela olhou para a filha, que estava olhando para o bergo, absorta em pensamentos.
Desde seu retorno, ela nao sorria nem falava muito.
Quando o bebé dormia, ela ficava deltada na cama, olhando para o teto, perdida em seus pensamentos. Ela ainda nao havia superado a dor de perder um filho.
Na agradavel tarde de sol, Bruna levou o bebé para o quintal para tomar um pouco de sol.
Os bebés recém-nascidos precisam de muito sol para se livrar da ictericia.
Felipe chegou em casa do trabalho e, inclinando-se, observou o filho dormindo profundamente. Em voz baixa, Bruna disse: “Senhor, nos ultimos dias, a Angela tem estado muito triste com a perda do bebé. Se ela continuar assim, nao vai ser bom; ela pode acabar desenvolvendo depressdo pds-—natal*.