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Capítulo 1255
Capítulo 1255
Capítulo 1255
Capítulo 1255
As palavras escritas por Carla agiram como um fluxo quente aquecendo o coração de Nara.
Conhecer Carla no meio da multidão foi, para Nara, a coisa mais sortuda que já aconteceu em sua vida.
Ela perguntou sorrindo, “Carlita, você sabe o quanto eu gosto de você?”
Carla arqueou uma sobrancelha, “Gosta tanto assim?”
“Eu gosto muito, muito mesmo.”
“Eu também gosto de você.”
“E se vivêssemos juntas?” Nara propôs de repente.
Carla riu e respondeu, “Claro. Reserve um quarto para mim na sua mansão, assim posso morar lá sempre que quiser.”
Nara disse, “Minha cobertura de trezentos metros quadrados é muito grande para uma pessoa só. Os outros quartos estão vazios, você pode escolher qualquer um.”
“Aquele ali serve.” Carla apontou casualmente.
Nara foi generosa, “Tudo bem, vou reservar para você a suíte principal.”
Enquanto conversavam, o celular de Nara tocou, “Carlita, preciso atender essa ligação.”
Carla assentiu.
Nara atendeu e ouviu a voz do segurança, “Senhorita Nara, há uma mulher e uma criança aqui com duas malas grandes. Eles dizem que são sua mãe, Irma, e seu irmão, Abel Lozano. Eu não estava acreditando, mas eles sabiam seu número de telefone…”
Nara disse, “Eles realmente são minha mãe e irmão, deixe-os subir.”
Depois de desligar, Nara se virou para Carla e disse, “Minha família chegou.”
Era um momento de reunião familiar, Carla não queria atrapalhar, “Então eu vou indo. Aproveitem o encontro.”
Nara não parecia muito feliz, “Reunião? Nem todo mundo quer se reunir com a família, nem todas as famílias estão cheias de amor.”
Carla não sabia sobre a situação familiar de Nara, mas pelo tom de sua voz, parecia que ela não se dava bem com eles.
Agora Carla não podia mais ir embora, “Então eu vou para o seu escritório. Se precisar de mim, é só chamar.”
“Sim. Obrigada por ficar.” Nara sorriu, “A minha mãe é bem dominadora. Quando souber do meu divórcio, vai querer saber tudo. Ela vai achar que eu sou uma fracassada, incapaz de manter um homem.”
Carla aconselhou, “Não tire conclusões precipitadas.”
Enquanto conversavam, a família de Nara já havia chegado.
Depois de Carla ir para o escritório, Nara foi abrir a porta.
Ao abrir a porta, uma mulher e uma criança estavam do lado de fora.
Irma, por volta dos cinquenta anos, vestia uma camiseta azul comum e uma calça preta, carregando uma mala pesada nas costas. A mala devia ser tão pesada que a fazia se curvar.
Abel Lozano, com cerca de quatorze ou quinze anos, ainda parecia muito jovem, mas já era bem mais alto que Nara, com pelo menos um metro e oitenta de altura. Ele também carregava uma mala enorme nas costas.
Não se sabia se a mala dele era mais leve ou se ele era mais forte, mas ele mantinha as costas retas.
“Mãe…” Nara chamou e rapidamente deu espaço para eles entrarem.
Irma entrou com a mala, encontrou um lugar espaçoso para colocá-la e olhou em volta, “Esta é a casa que você comprou recentemente por um valor absurdo?”
Nara, como uma criança que fez algo errado, assentiu obedientemente, “Sim.”
Ela temia que Irma a repreendesse por gastar dinheiro de forma irresponsável.
Irma disse. “Este lugar parece bastante bom.”
“Mesmo?” Nara ficou animada, “Sério?”
Irma disse, “Sua casa não é ruim.”
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