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Capítulo 1549
Capítulo 1549
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Capítulo 1549
Nara segurou a mão inquieta do Juan. “Calma lá, parceiro! Não terminei de falar as condições, está com pressa por quê?”
Juan estava impaciente. “Nara, não dá pra gente terminar de fazer o ‘serviço‘ antes de continuar com esse papo?”
Ela fechou a cara. “Juan!”
Quando ouviu o tom severo dela, Juan se acalmou na hora. “Fala aí, tô ouvindo.”
Nara continuou. “Já deixei bem claro antes, eu quero o filho, não o pai. Se a gente se esbarrar por aí, finge que nem me conhece. Se você me reconhecer por aí sem a minha permissão, vou fazer você se arrepender a ponto de nunca mais me ver.”
Juan ficou sem palavras.
O que será que a Carla da família do Marco tinha ensinado à Nara?
Ela tinha colocado condições tão duras na mesa e ainda fechou a porta para qualquer chance de reconciliação.
Mas, além de aceitar, ele não via outra saída.
Ele concordou com a cabeça. “Nara, tenta se afastar da turma do Marco.”
Ela arqueou as sobrancelhas. “Desde quando você manda em mim? Quem eu escolho para andar junto não é da sua conta.”
Juan rebateu. “No futuro, eu serei o pai do seu filho.”
Nara cortou. “Não vai não. Meu filho não vai ter pai, só mãe. Se não aceitar isso, eu encontro outro cara, não é você ou nada.”
Juan estava perplexo.
Cada palavra que saía da boca dela era como uma bomba estourando no território dele.
Ela ainda pensava em ter filho com outro homem?
Nem nos sonhos dela.
Ele decidiu concordar por enquanto e deixar o resto para depois que ela estivesse grávida.
Afinal, os pais da família Lozano eram bem tradicionais.
Quando o bebê chegasse, com certeza, eles ficariam do lado dele por causa da criança. Se conseguisse alguém do seu lado, as chances de voltarem aumentariam.
Enquanto Juan planejava, Nara percebeu. “Não concorda, né? Então sai da minha cama
agora que eu não preciso mais de você.”
“Concordo, concordo…” Juan não queria ouvir mais nada, com medo de que ela o irritasse até a morte.
Nara insistiu. “Palavras não bastam, temos que colocar isso no papel.” Juan tentou evitar o excesso de formalidade. “Não agora de madrugada, Nara. Vamos primeiro nos amar e depois resolvemos o restante.‘
Nara começou a recusar… “Não pode… ainda não é hora…”
Mas Juan, sem se importar, a beijou apaixonadamente, levando–a para um mundo só deles. Quando terminaram, Nara estava exausta. Juan ainda queria mais. “Nara…”
Ela mal conséguia se mexer na cama. “Hoje estou muito cansada, pode ir.”
Juan insistiu. “Ainda não tive o suficiente.”
Nara retfucou. “Se não está satisfeito, pode procurar em outro lugar. Eu não sou objeto para você se satisfazer.”
Juan tentou argumentar. “Nara, eu já disse que só quero você, sempre foi só você.” Nara se irritou. “Então vá embora!”
Juan avançou de novo. “Não vou! Hoje eu sou seu servo, vou cuidar de você como uma rainha.” E assim foi, Juan cuidou dela a noite toda, demonstrando em ações o quanto ele tinha sido leal a ela na ausência dela…
Temendo que seus pais descobrissem sobre Juan, Nara mandou–o sair da cama antes do amanhecer.
“Vá embora daqui.”
Juan, com um rosto triste, falou. “Nara, eu queria dormir abraçado com você.”
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