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Capítulo 226
Capítulo 226
Capítulo 226
Capítulo 226
A voz dele era agradável, cheia de sinceridade e ao mesmo tempo uma pitada de impotência e desamparo.
Essa era uma faceta de Antônio que Carla nunca tinha visto antes, e isso fez com que ela, que nunca havia sido casada, sentisse simpatia por ele.
Ela disse: “Diretor Antônio, acho que esta perspectiva é a chave para o sucesso do seu casamento.”
“Sério?” Marco Antônio fez uma pausa e perguntou, “O que as garotas esperam de um marido?”
“Não posso falar por todas as garotas, mas para mim, não preciso que meu marido seja rico, mas ele deve me respeitar, respeitar minha família, respeitar meu trabalho e discutir tudo comigo. Uma vida a dois deve ser construída pelos dois.” Carla achava que Lucas Bento preenchia todos esses requisitos, e por isso ela estava disposta a namorar com ele.
Mesmo quando ele a havia mal interpretado, ele ainda estava disposto a visitar a avó doente, o que provava que ele respeitava os mais velhos.
Ouvindo as expectativas de Carla, Marco Antônio percebeu que poderia satisfazer todas elas, exceto a parte de ‘não precisar ser rico‘.
“Ele precisa ser pobre?”
Carla riu, “Diretor Antônio, você entendeu errado. Não estou dizendo que ele precisa ser muito rico, porque também posso ganhar dinheiro também. Se ele puder ganhar dinheiro, melhor ainda. Somos adultos, se ambos tiverem alguma estabilidade financeira, a relação familiar deverá ser mais harmoniosa.”
Marco Antônio a**entiu, “Entendi.”
Carla ficou a**ustada com as palavras dele, sentiu que estava falando uma bobagem, então resistiu e disse: “Diretor Antônio, na verdade você deveria perguntar a alguém com experiência. Só estou falando casualmente.”
“Você está certa. Vamos comer agora.” Foi só quando mencionou a comida que Marco Antônio percebeu que os amigos de Carla não estavam lá. “Onde estão seus amigos?”
“Eles já foram para o andar de baixo, me pediram para chamá–lo. Fiquei tão envolvida na conversa que me esqueci.” Carla riu sem graça. “Você quer pegar uma carona comigo ou prefere chamar um motorista?”
“Vou com você,” disse Marco Antônio.
Como Carla e Jean tinham carros, não era possível para todos irem no mesmo veículo. Maria queria ir com Carla, mas Jean a puxou de volta para seu carro. “Maria, aquele carro que a Carlita está dirigindo é um carro da empresa. Se você for com ela, vai parecer que não temos dignidade.”
“Mesmo que seja um carro da empresa e não dela, qual é o problema de eu ir com ela? Você não costuma ser uma pessoa tão mesquinha, por que desgosta tanto do Marco Antônio?” Maria perguntou, irritada.
“Eu só estou preocupado que a Carlita se machuque,” Jean disse.
“Carlita já disse, ele é um bom homem,” Maria retrucou.
“É justamente porque ele é tão bom que estou preocupado. Em todos esses anos, você já viu a Carlita elogiando outro homem, além de mim?” Jean questionou.
Maria pensou por um momento e percebeu que não. “Mas ele realmente é um bom homem.”
“Você não entende, Mari. Estou dizendo que, se a Carlita realmente gosta dele, ela vai acreditar em tudo o que ele disser. Se ele quisesse enganar a Carlita, seria muito fácil.” Jean respondeu.
“Por que ele teria que enganar a Carlita?” Maria perguntou.
“É uma intuição que tenho como homem,” Jean respondeu.
“Bobo, preste atenção na estrada. Se continuar falando mal do Marco Antônio, a Carlita vai ficar chateada de verdade,” Maria advertiu.
Jean realmente achava que Marco Antônio estava tentando enganar sua Carlita!
Por que ninguém acreditava nele?
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