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Capítulo 468
Capítulo 468
Capítulo 468
Capítulo 468
Flávio lançou um olhar pensativo para Marco Antônio e finalmente se afastar.
Depois que Flávio saiu, Bruno retornou ao lado de Marco Antônio.
Com a cabeça baixa, ele se mostrava bastante desolado. “Diretor Antônio, eu falhei no meu trabalho, você pode me punir como quiser.”
Marco Antônio olhou para Bruno, e, por esse ângulo, a cicatriz em seu rosto era muito visível, como uma centopeia rastejando. “Seu rosto ainda dói?”
Bruno balançou a cabeça. “Não.”
Marco Antônio disse: “Você pode ir agora.”
Bruno ficou surpreso e olhou para ele. “Você não vai me punir pelo meu erro do dever?”
Marco Antônio se virou, olhando para fora da janela. “Ainda não revelei a identidade de Carla, os inimigos no mundo dos negócios não vão incomodá-la. Assim que eu revelar a identidade da Carla, muitos dos perigos potenciais ao meu redor serão direcionados para ela.”
NovaVista não tinha a agitação quanto Salvador e, mesmo no centro da cidade, havia poucos arranha- céus, mas a luz do sol pela manhã parecia mais vermelha do que a de Salvador, dando uma sensação quente, não ofuscante.
Assim como a garota no quarto ao lado, só de olhar para ela, a pessoa se sentia feliz.
Bruno disse: “Diretor Antônio, não se preocupe. Enquanto eu estiver por perto, mesmo que custe minha vida, vou proteger Carla.”
Marco Antônio respondeu, “Sua vida também é importante.”
Bruno ficou novamente surpreso, o sempre duro Bruno, de repente, sentiu uma vontade de chorar.
Marco Antônio acenou com a mão. “Continue.”
Bruno disse: “Todos os funcionários deste hotel foram substituídos pelos nossos. Eu também vou ficar por aqui, Carla não correrá mais perigo. O dia já amanheceu, você não dormiu a noite toda, quer descansar um pouco?”
Marco Antônio respondeu: “Não é necessário.”
Ele mesmo queria proteger Carla pessoalmente, não queria passar pelo medo terrível da noite passada novamente.
Ele era Marco Antônio, que ainda era um adolescente, lutou pelo controle real do Grupo Antônio, enfrentou tantos inimigos, mesmo com uma arma apontada para sua cabeça, ele nunca teve medo.
Mas na noite passada, ao saber que Carla tinha ido sozinha para NovaVista, pensando que ela poderia ter sido sequestrada, o medo mortal que surgia do fundo do coração era assustador.
Por que isso aconteceu?
Marco Antônio não conseguia entender.
Bruno voltou ao seu quarto, não esperava que Dra. Elisa também não tivesse descansado, ainda estava esperando por ele em seu quarto. “Mãe, por que você está aqui?”
Dra. Elisa deu dois passos, olhando atentamente para ele. “Marco não te puniu?”
Bruno balançou a cabeça.
Dra. Elisa, com lágrimas nos olhos, disse: “Foi minha culpa, eu sabta dos perigos ao lado de Marco, mas, para retribuir a Sra. Luisa que nos salvou, ainda assim eu permiti que você trabalhasse para Marco.”
Bruno disse, sem expressão: “Mãe, não fale assim de novo. Se não fosse pela Sra. Luisa e pelo Diretor Antônio, nossas vidas provavelmente já teriam acabado há muito tempo.”
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