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Capítulo 533
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Enquanto arrumava, Maria disse: “Nossa nova casa terá um escritório independente, com uma estante grande. Nunca mais vamos ter problemas com falta de espaço para os livros.”
Carla respondeu: “Quando nos mudarmos, poderemos comprar livros à vontade. Muitos e muitos livros.”
Jean disse: “Eu vi na internet dias atrás que alguém estava vendendo um livro raro, quero muito. Sabem quanto o vendedor estava pedindo?”
Carla e Maria perguntaram: “Quanto?”
Jean levantou uma mão, “Esse número!”
Carla e Maria perguntaram: “Cinco mil?”
Jean, com a mão no peito, disse: “Cinquenta mil!”
Maria disse: “Por que ele não vai roubar? Um bom livro deve ser compartilhado com aqueles que o apreciam. Se estar nas mãos de alguém que não sabe apreciá-lo, não é um desperdício?”
Carla repetia: “Cinquenta mil? Cinquenta mil? Isso é mais caro do que o escritório que eu vi…” Ela pensou no escritório de Marco Antônio Brisa do Mar, que não só tinha um alto custo de construção, mas também estava cheio de livros raros de valor inestimável.
Maria perguntou: “O que você disse?”
Carla disse: “Uma vez vi o escritório de Marco Antônio, era grande como uma biblioteca, com muitos livros raros que nunca ouvimos falar. Se cada livro fosse avaliado em cinquenta mil, então os livros no
escritório dele poderiam valer milhões.”
Maria exclamou: “Meu Deus!”
Carla disse: “Se ele me emprestasse seu escritório, eu poderia ficar lá por meses sem sair.”
Jean disse, irritado: “É realmente irritante comparar essas coisas. Os livros que os ricos compram são mais fáceis de comprar do que nós. Os livros que eles compram são sempre melhores. Você diz que ele tem tantos livros raros, ele realmente os leu? Ou são apenas para decoração?”
Carla disse: “Ele definitivamente os leu. Uma vez peguei um livro raro emprestado em sua casa, havia palavras que eu não entendia e precisava de notas, mas ele sabia tudo. Ele é como uma enciclopédia
ambulante.”
Maria disse: “Carla, ouvindo você dizer isso, eu acho que gosto ainda mais do seu Diretor Antônio. Mesmo sabendo que se eu me casasse com ele, eu desapareceria no dia seguinte, eu ainda gostaria.”
Jean disse, com désdém: “Você tem uma visão única dos valores.”
Maria disse “Você é um homem, você não entende. Mas eu posso te dizer. Imagine, um homem tão atraente cómo Marco Antônio, já seria desejável apenas pela aparência e pelo corpo. Sem mencionar seu grande império empresarial e seu amplo conhecimento. Teoricamente, homens como ele não existem, eles só existem em um mundo fictício. Se você encontrasse alguém assim na vida real, que garota poderia resistir?”
Jean disse, com confiança: “Carla poderia resistir.”
Maria disse: “Eu discordo! Carla sentiu que Marco Antônio parecia familiar desde o primeiro dia que o viu, e você ainda diz que Carla poderia resistir? Carla só não se atreva a ter sentimentos por Marco
Antônio porque ela já é casada e ele é superior dela no trabalho. Mas isso não significa que Carla não goste dele.”
Jean se virou para Carla, “Você realmente pensa assim?”
Carla levantou a cabeça de uma pilha de livros e disse lentamente: “Jean, vocês homens entendem homens, nós mulheres entendemos mulheres.”
Jean perguntou: “Sério? Você realmente tem sentimentos por Marco Antônio?”
Carla respondeu: “Não exatamente, como você disse, quem não gostaria de um homem bonito, de bom corpo, rico, culto e com uma voz agradável? Claro, esse tipo de gostar é como quando vemos um ator famoso, é puramente uma sentimento de admiração. Se fosse para descrever detalhadamente, seria algo como ‘admirar de longe, mas não tocar”.”
No entanto, Carla não mencionou que essa era sua ideia anterior. Depois de testemunhar o episódio entre Marco Antônio e Yumi, ela não achava mais Marco Antônio como uma figura intocada e sagrada.
Maria bateu a mão com Carla e disse: “É isso aí.”
Depois de uma pausa, Maria continuou: “Mas se Marco Antônio quisesse dormir comigo, eu com certeza aceitaria. Até mesmo ter um filho seria ótimo, eu poderia dar à luz um filho tão bonito como ele, que com certeza chamaria a atenção quando saíssemos juntos.”
Jean ficou sem palavras.
Carla perguntou: “Maria, é isso que você realmente quer?”
Maria respondeu: “Você nunca pensou nisso?”
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