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Capítulo 664
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Capítulo 664
Repentinamente, Marco Antônio estendeu a mão, com seus dedos longos e frios fez-lhe um carinho na bochecha, delicadamente afastando os cabelos soltos da testa para trás da orelha, dizendo, “Eu gosto disso.”
Ele gostava de tudo o que ela estava fazendo por ele.
Ao ouvir isso, Carla sorriu revelando as suas covinhas, “Então, deite-se.”
Marco Antônio, obcecado por limpeza, não iria para a cama sem tomar um banho, “Vou tomar um banho antes de me deitar.”
“Tudo bem.” Carla virando-se correu para o banheiro, ligou o aquecedor, e depois ajustou a temperatura da água, “Tome um banho rápido, para não pegar um resfriado.” Marco Antônio nunca usaria o pijama do hotel, então Carla olhou ao redor e viu roupas de dormir, toalhas e outros itens.
Ela as pegou e entregou a ele, “Vá tomar seu banho.”
Empurrando-o para o banheiro, Carla saiu rapidamente para pedir à recepção que preparasse um chá de gengibre.
A maneira mais eficiente de lidar com extremidades frias é tomar chá de gengibre. Sempre que suas mãos e pés estavam frios quando era mais jovem, sua avó preparava um chá de gengibre para ela.
Quando Carla voltou com o que precisava, percebeu que Marco Antônio já estava saindo do banheiro, com os cabelos ainda molhados. Ele a olhou sem entender.
Antes que ele perguntasse, Carla explicou, “Eu pedi ao pessoal do hotel para que preparassem um chá de gengibre, venha sentar para tomar.”
Marco Antônio, “Sim.”
Enquanto ele tomava o chá de gengibre, Carla pegou um secador e disse, “Vou secar seu cabelo.”
Marco Antônio apenas respondeu “sim” com o rosto calmo, mas por dentro estava parecendo uma tempestade.
Ele olhava para ela através do espelho, e não conseguia parar. Ele nunca havia imaginado que a sensação de ser amado e acariciado por alguém poderia ser tão maravilhosa.
O que ele mais queria naquele instante, é que o tempo parasse…
Ele observava como ela segurava o secador, passando levemente a outra mão pelos seus cabelos com o bocal do secador apontado para eles.
Como o cabelo de Marco Antônio era curto, e o vento do secador era forte, então secou rapidamente.
Carla guardou o secador, foi para perto dele e ,pegou a sua mão, “Por que ainda está tão frio? Acho melhor irmos pará casa. Ou seria melho r que eu chamasse o Dr. Donato para dar uma olhada em você?”
Marco Antônio, “Estou bem, não se preocupe.”
Apesar de pedir para ela não se preocupar, como ela poderia? Ela sempre estava preocupada, pensando que algo pudesse acontecer com ele, “Depois que terminar o chá de gengibre, vá descansar na cama.”
Marco Antônio, “Tudo bem.”
Naquela noite, a palavra que ele mais repetiu foi “tudo bem”, todo o resto foi dito por Carla.
Quando ele terminou de beber o chá, ele a segurou bem na hora que ela iria ajudá-lo a colocar o-copo na mesinha ao lado da cama,, “Desculpe!”
Carla ficou surpresa, “Por que você está me pedindo desculpas?”
Marco Antônio, “É o nosso primeiro encontro, e você já teve que se preocupar comigo.”
Carla, “Ainda somos jovens, temos muitos anos pela frente. Assim que você melhorar, poderemos sair para quantos encontros quisermos no futuro, não pense nisso agora.”
O encontro de hoje terminou assim por causa da saúde de Marco Antônio mas ela além de não reclamar,
o consolou.
Naquele instante, um pensamento surgiu na mente de Marco Antônio, talvez as dificuldades que ele tenha enfrentado na infância fossem uma maneira de Deus mudar o seu destino para que ele pudesse encontrar
Carla e se casar com ela.
Carla disse, “Agora durma. Vou também irei tomar um banho, para retornar logo.”
Carla nem percebeu o que havia acabado de dizer. Depois de pedir para Marco Antônio descansar, ela pegou seu pijama e foi para o banheiro.
Durante o banho, vendoseu reflexo nu no espelho, Carla percebeu que ela e ele finalmente dormíriam na
mesma cama.
Como ambos já eram adultos e casados, seria completamente normal serem íntimos. Apesar de não terem uma base emocional, a saúde de Marco Antônio não estava boa…
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