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Capítulo 696
Capítulo 696
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Capítulo 696
Ela baixou a cabeça, falando baixinho: “É diferente.”
Marco Antônio perguntou: “O que é diferente?”
Carla não respondeu.
Será que ele realmente não entendia ou estava apenas se divertindo com ela?
Marco Antônio insistiu: “Ha?”
Apenas porque a voz dele era tão profunda e agradável, até as frases mais curtas faziam Carla ficar corada, “O jeito que eu gosto de você é diferente de como gosto da vovó.”
Marco Antônio entendeu, mas ele só queria provocá-la, queria ouvi-la admitir, “Então, você gosta um pouco de mim agora?”
Essa pergunta foi um pouco difícil de responder para Carla, porque ela mesma não tinha certeza, “Eu ainda não tenho certeza.”
Marco Antônio arqueou uma sobrancelha, “Não tem certeza?”
Carla assentiu obedientemente, “Mas o que eu posso confirmar é que você é Lucas Bento, meu marido, e a única pessoa que eu vou gostar é você.”
Era sua responsabilidade no casamento, ela e ele queriam investir nesta relação, e o amor não era a questão que ela estava considerando no momento.
Marco Antônio pensava o mesmo, mas naquele momento ele tinha outra coisa em mente, ele esperava que ela gostasse um pouco dele.
Não era apenas por responsabilidade.
Carla continuou, “Você provavelmente não sabia, mas eu gostava muito da vovó desde muito cedo. Mesmo se não tivéssemos essa relação, eu ainda gostaria da vovó.”
Marco Antônio perguntou: “Desde quando?”
Carla respondeu: “Quando cheguei a Salvador para ir à universidade. Eu era nova em Salvador e não conhecía nada, e sua vovó veio me visitar na escola a pedido da minha vovó. Naquele tempo, acho que nossas avós nem tinham pensado em nos juntar. Mas sua vovó já era muito boa comigo, ela me trouxe muitos utensílios de vida e muitos lanches.”
Ao ouvir Carla falar assim, Marco Antônio pareceu pensar em algo, “Talvez naquele tempo as vovós já tivessem pensado em nos juntar.”
Carla balançou a cabeça, “Acho que não, sua vó nunca mencionou você para mim.”
As vovós núnca mencionaram a Carla, porque ela era muito jovem e acabava de entrar na universidade.
Agora, olhando para trás, Marco Antônio achava que naquela época, a vovó já estava pensando em juntá-lo com Carla.
Ele nunca tinha pensado sobre isso antes, e não tinha memória disso. Mas agora, depois de mencionar o assunto, ele se lembrou de algo específico de repente.
Há alguns anos, quando ele voltou de uma viagem de negócios, soube que a vovó estava muito doente e pediu para ele voltar para casa o mais rápido possível.
Ele voltou para a mansão de Antônio e viu a vovó deitada na cama doente, parecendo muito fraca, mas ainda querendo enviar algo para a neta de um amigo.
Ele disse, “Vovó, você deve ficar em casa e se recuperar. Podemos pedir ao mordomo para entregar.”
Enquanto a vovó segurava a cabeça e gemia fracamente, ela disse, “Isso é muito importante, tem que ser entregue aquela garota por mim ou por meus entes queridos.”
Naquele momento, ele não pensou muito nisso, ele estava apenas preocupado com a saúde da vovó, “Se a Vovó confia em mim, então eu vou entregar.”
A vovó tentou se levantar da cama, “Você tem tanto trabalho, como posso se incomodar com algo tão pequeno. Deixe-me levantar, minha doença não é tão grave, eu ainda posso ir entregar.”
Como ele poderia deixá-la sair da cama naquela situação? Ele a deixou deitar-se novamente na cama, “Vovó, você precisa descansar, eu vou entregar pessoalmente. Não importa o quão ocupado eu esteja, vou arranjar tempo.”
A vovó disse, “Tudo bem, então, vou se incomodar com isso. Já enviei o detalhe de contato dela para o seu celular, você tem que encontrá-la e entregá-la pessoalmente.”
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