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Capítulo 733
Capítulo 733
Capítulo 733
Capítulo 733
Ter roupas sujas é algo insuportável para quem tem TOC.
Carla sabia que Marco Antônio estava sofrendo com isso e não pôde deixar de se sentir um pouco angustiada. Ela disse: “Chegaremos logo em casa. Você pode se trocar lá e eu vou te ajudar a lavar.”
Uma vez que suas roupas estavam sujas, Marco Antônio definitivamente não as usaria novamente. Portanto, onde quer que ele fosse, sempre carregava duas ou três mudas de roupa, apenas por precaução.
Normalmente, Carla preparava as roupas reservas para ele, mas hoje, como era uma viagem particular, ela não pensou nisso e suas roupas acabaram manchadas.
Antes que Marco Antônio pudesse dizer algo, Jean, com sarcasmo, disse: “Carla, Marco Antônio é um homem adulto, não uma menininha mimada. Qual é o problema se suas roupas estiverem um pouco sujas?”
Carla lançou um olhar de advertência a Jean, que entendeu o recado e ficou em silêncio.
Logo, eles chegaram ao décimo quinto andar.
Jean, carregando a sacola mais leve, foi na frente, dizendo: “Carla, vou abrir a porta. Vocêpega o resto das coisas.”
Carla sabia que ele estava testando Marco Antônio, mas ela achava desnecessário. Ela conhecia Marco Antônio muito melhor do que ele.
Marco Antônio se abaixou para pegar uma bolsa no chão, mas Carla foi mais rápida. “Vamos dividir, cada um leva uma.”
Marco Antônio sorriu e não insistiu: “Tudo bem.”
Maria disse: “Carla, eu entendo você. Se Marco Antônio fosse meu namorado, eu também cuidaria bem dele em casa e não o deixaria.sair.”
Carla respondeu: “Maria, pare de falar bobagens.”
Maria disse: “Tudo bem, vamos deixar Marco Antônio entrar primeiro.”
Com sua altura de 1,88m, Marco Antônio era muito mais alto que Jean, que tinha apenas 1,80m. A porta deles era antiga, então, se ele não baixasse a cabeça, bateria na moldura da porta.
Carla, sempre atenciosa, lembrou Marco Antônio antes de entrarem: “Sr. Antônio, cuidado com a cabeça.
Maria perguntou: “Você ainda o chama de Sr. Antônio? É um hábito ou você não consegue mudar?”
Carla deu uma beliscada discreta em Maria para que ela ficasse quieta.
Mas Maria era sempre uma pessoa que gostava de provocar problemas. Quanto mais Carla pedia para ela ficar quieta, mais ela queria falar: “Diretor Antônio, Carla sempre brinca sobre sair com outros homens bonitos, mas na verdade ela é muito conservadora. Ela tem mais de vinte anos e nunca sequer deu a mão para outro homem…”
Antes que Maria pudesse terminar, Carla largou a bolsa e rapidamente cobriu a sua boca: “Maria, pare de falar bobagens!”
Marco Antônio era um homem de possessividade intensa. Se ele acreditasse no que Maria estava dizendo, com certeza lhe daria uma “lição” quando voltassem para casa.
Maria afastou a mão de Carla, dizendo: “Tudo o que eu disse é verdade, quando eu disse algo errado?”
Carla decidiu ignorá-la, a partir de agora, ela iria ignorá-la completamente.
Ela se virou, pegou a bolsa das mãos de Marco Antônio e disse a ele: “Sr. Antônio, venha comigo para o meu quarto, vou te ajudar a limpar sua roupa.”
“Certo.” Marco Antônio seguiu Carla para o quarto dela. Parecia impassível, mas se você olhasse de perto, veria um traço de frieza assustadora por trás de seus óculos prateados.
Assim que entraram no quarto de Carla, Marco Antônio fechou a porta e a beijou, um beijo apaixonado e intenso, pressionando-a contra a porta.
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