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Capítulo 782
Capítulo 782
Capítulo 782
Capítulo 782
Ao ouvir que ele tava lá dando uma mão de novo, um calorizinho inundou o coração da Carla. “Obrigada por me ajudar! Mas, eu tenho meu jeitinho de lidar com a Paula, não precisa se meter.”
Marco Antônio perguntou, “E qual seria esse jeitinho contra ela?”
Carla respondeu com aquele sorriso maroto no rosto, “Se eu não consigo encarar ela numa briga, e nem adianta puxar o cabelo dela, só me resta fazer igual ela e usar a opinião pública a meu favor.”
Paula é esposa de José, todo Salvador sabe disso, e eu sou apenas uma assistente. Se considerarmos a reputação, ela tem muito mais a perder do que eu. Se ela, como esposa da família de Luís, não teme o escândalo, por que eu, uma simples assistente, deveria temer?”
Depois do incidente com a avó, Carla planejou ir diretamente à família de Luís com Bruno para causar problemas. Se não fosse por ter visto Marco Antônio gastando muito dinheiro para resolver as coisas, ela teria ido sem pensar duas vezes.
No final, ela não foi, mas isso não significa que ela não irá confrontar Paula. Ela também pode usar a opinião pública.
Marco Antônio não se surpreendeu que Carla usaria a opinião pública. Ele acredita que Carla tem a capacidade de destruir a reputação de Paula, mas ele precisa impedi-la. Ele não quer que ela se arrependa no futuro. “Carla, você pode me prometer uma coisa?”
Carla disse, “Diga, se eu puder fazer, eu prometo.”
Marco Antônio disse, “Deixe a Paula comigo, não a ataque por enquanto.”
Carla perguntou, “Por quê?”
Marco Antônio fez uma pausa e então disse, “Ela ainda pode ser útil.”
Carla disse, “Tudo bem. Se ela ainda é útil para você, you deixá-la em paz por enquanto, deixá-la se sentir poderosa em Salvador por mais alguns dias.”
Marco Antônio disse, “Obrigado!”
Carla disse, “Somos um casal, não precisa ser tão formal.”
3.
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Marco Antônio perguntou, “E a pergunta que eu te fiz mais cedo, você vai responder?”
Aí…
Depois de tanta conversa sobre outra coisa, ela achava que ele tinha esquecido daquela pergunta. Como é que ele ainda se lembrava?
Com o rosto todo corado, Carla veio logo pergunteu;”Já almoçou? O que comeu? Aposto que não faz a mínima ideia do que eu almocei, né? Duas avós e Martame entupindo de comida, com medo de que eu passe fome.”
Para fugir da resposta, Carla começou a falar sem parar, sem dar brecha pro Marco Antônio colocar mais uma palavra.
Depois de um tempo, quando ela finalmente deu uma pausa, Marco Antônio soltou, “Se você não quiser responder à minha pergunta, beleza, eu posso esperar.”
Carla hesitou por um momento, e decidiu compartilhar suas preocupações com ele. “Não é que eu não queira responder, é que eu mesma não tenho certeza se gosto de você.
Pense bem, você foi meu diretor por um ano, e fez só alguns dias que virou meu marido. Ainda não me acostumei com essa mudança de status, como vou saber se gosto ou não de você, né?”.
Marco Antônio disse, “Tá, então pode pensar com calma.”
Carla olhou para ele e de repente disse, “Eu…A gente podia ter um filho, né?”
Antes, Carla sempre colocava sua carreira em primeiro lugar, querendo esperar alguns anos para ter filhos. Mas, após o grave doença da avó, ela percebeu que os jovens podem esperar, más a avó talvez não.
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Ela quería realizat todos os desejos da vovó enquanto ela ainda tava aqui.
Marco Antônio olhou para ela de lado, com uma expressão séria, “Você nem sabe se gosta de mim já quer ter um filho comigo?”
Carla respondeu, “Somos casados. Não nos casamos por amor, o objetivo do casamento é ter filhos, Querer um filho não tem nada de errado.”
O que Carla disse era exatamente o que Marco Antônio pensava antes.
Até então, ele nunca achou que esse pensamento fosse impróprio, até pensou que era maduro e racional. Foi só agora que ele percebeu o quanto esse pensamento era absurdo e irresponsável.
Ele achava que assumir ela como sua esposa significava ser responsável por ela, mas na verdade, só tava tratando ela como uma máquina de fazer
filhos.
E ele definitivamente não queria que ela fosse só uma ferramenta pra manter a linhagem.
Se fosse pra ter um filho, tinha que ser porque os dois se gostavam, um fruto do amor.
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