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Capítulo 816
Capítulo 816
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Capítulo 816
Estrela apressou-se a amparar Carla, “Carla…”
Bruno também estava assustado; “Sra. Antônio…”
Carla pegou um lenço, limpou o sangue do canto da boca e falou calmamente, “Não se preocupem, estou bem. Foi aquele homem que me bateu e eu mordi a boca até sangrar. Não queria passar vergonha na frente dos outros, então suportei a dor em silêncio. Agora que penso nisso, foi uma dor sofrida por dignidade.”
“Carla, por que você é tão tola? Sabendo que não poderia vencê-lo e ainda assim correu para me proteger.” Estrela abraçou Carla firmemente, como se quisesse confortá-la, mas também como se estivesse tentando buscar forças nela.
Carla disse, “Você é minha família. Você acha que eu iria ficar parada vendo você em perigo?”
Estrela segurou o braço de Carla, “Carla, obrigada!”
Carla acariciou a cabeça de Estrela e disse gentilmente, “Estrela, avó, seu irmão e eu, somos todos sua família. Nós se amamos muito, entende?”
O fato de um dos homens de Andreo ter se atrevido a atacar Estrela mostrou que ela não tinha valor para ele.
Assim, durante sua batalha com Marco Antônio, Andreo não teve escrúpulos em atacar uma menina tão frágil como Estrela.
Como alguém que foi tão cruel com a própria filha pode se considerar um pai bondoso?
Estrela assentiu, “Eu sei, sempre soube que só tinha avó e meu irmão, mas agora tenho você, Carla, que se preocupa comigo.”
Carla disse/”Sim.”
Estrela olhou para Carla, “Carla, seu rosto parece estar mais inchado. Vamos ao médico para tratar disso.”
Carla disse, “Sim, precisamos de remédio para o inchaço, senão as avós vão se preocupar. Estrela, não vamos contar a elas sobre o que aconteceu hoje, para que não se preocupem.” |
Estrela disse, “Não se preocupe, eu não vou contar, Espere um pouco, vou falar com meus parceiros e depois se acompanho ao hospital.”
Carla assentiu, “Ok.”
Só então Estrela se afastou para falar com seus parceiros, que ainda não entendiam a situação.
Quando Estrela se afastou, Carla olhou para Bruno, “Bruno, mais uma vez você chegou a tempo para nos ajudar. Para mostrar nosso agradecimento, gostaríamos de se convidar para almoçar conosco. Aceita?”
“Não precisa!” Bruno recusou prontamente..
Ele estava bem ciente de seu papel e responsabilidade. Além disso, mesmo tendo chegado a tempo, Carla ainda se machucou, o que era uma falha de sua parte. Ele teria que confessar a Marco Antônio
Carla perguntou novamente, “Tem algo que você queira?” Ele provavelmente estaria pensando em Marco Antônio se aceitasse o convite para o almoço, então Carla pensou em dar-lhe algum presente.
No entanto, Bruno recusou novamente, “Não!”
Carla perguntou, “Se você não quer almoçar e não quer um presente, pode me dizer que tipo de garota você gosta? Posso se apresentar a alguém adequada, que tal?”
Ao mencionar a apresentação a alguém adequado, finalmente houve uma mudança na expressão normalmente impassivel de Bruno. Não era alegria, mas uma raiva reprimida, “Sra. Antônio, isso realmente não é necessário.”
Normalmente, ele sempre falava com pouca expressão em sua voz, soando fria, mas sem maliciosa.
No entanto, agora sua voz soava como se estivesse sendo espremida entre os dentes, revelando sua raiva.
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