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Capítulo 259
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Finalmente.
As unhas de Israel Ferreira foram cortadas.
Quatro dedos estavam sangrando por causa do cortador de unhas.
“Pronto.” Leticia Fernandes abaixou o cortador de unhas, “Sr. Ferreira, nada mais, vou descansar“.
“Estou sangrando.” Israel Ferreira olhou para ela, “você não sente nada?”
“Estou até feliz.” Leticia Fernandes sorriu ironicamente: “Seu Ferreira, quer que eu coloque um documentário sobre aborto? Pra você ver como um bebé é despedaçado ao sair do corpo da mãe?”
A cor drenou do rosto de Israel Ferreira.
*Tisha, será que não podemos nos esquecer disso? Temos uma vida tão longa pela frente, você vai viver com ódio o tempo todo?”
“Eu não odeio tanto quando não estou perto de você, mas é que você é sem vergonha o suficiente para fazer algo assim e forçar alguém a ficar com você!” Leticia Fernandes ficava cada vez mais agitada, “Israel Ferreira, você realmente não tem um pingo de humanidade!”
“Calma, não vamos falar mais nisso…” Israel Ferreira sabia que ela não podia se exaltar demais e tentou acalmá–la, “não vamos mais falar sobre isso, nunca mais!”
Leticia Fernandes respirava com dificuldade.
Ela deu a Israel Ferreira um olhar frio e foi diretamente para o quarto.
Israel Ferreira a ouviu fechar a porta do quarto com força e destrancá–la novamente, olhou para os dedos da mão dela e pegou o kit médico, demorando–se para tratar o ferimento.
Ele não sabia o que havia de errado com ele.
Olhando para o escarlate no papel, a lembrança das palavras de Leticia Fernandes o atingiu.
“quer que eu coloque um documentário sobre aborto? Pra você ver como um bebé é despedaçado ao sair do corpo da mãe?”
O coração de Israel Ferreira batia como trovão.
Sem pensar, ele realmente procurou na Internet.
Havia muitos documentários antiaborto.
Israel Ferreira encontrou um animado e clicou nele, mas ainda estava abalado com a visão daqueles alicates médicos, cortando pequenos membros de bebés e arrancando–os em pedaços.
Ele desligou o video e jogou o celular de lado.
A dor e a culpa que haviam se acalmado há pouco voltaram a invadir como uma avalanche.
Israel Ferreira estava à beira de um colapso há dias.
Comendo mal e dormindo pior ainda.
Talvez pelo choque do video, ou talvez pela infecção do corte.
Quando Leticia Fernandes acordou na manhã seguinte.
Ele estava caído no sofá, com febre alta.
Leticia Fernandes se agachou ao lado dele, pensando se deveria salvá–lo.
Seria melhor deixá–lo morrer queimado, para que ela não tivesse que se dar ao trabalho de fingir sua própria morte para escapar.
Mas, no final, Letícia Fernandes ainda ligou para o médico particular dele.
Após a equipe de saúde chegar.
Leticia Fernandes vestiu um lindo vestido e foi se divertir.
Israel Ferreira acordou ao ouvir os paramédicos dizerem que Leticia Fernandes havia saldo para se divertir e corou o máximo que pôde. Ele raramente ficava doente.
Mas, nas pouças vezes que isso acontecia, Leticia Fernandes estava sempre ao seu lado.
Uma vez, ele teve uma febre tão forte.
Ela ficou ao seu lado a noite inteira, monitorando sua temperatura.
Mas agora…
Ele tinha desmaiado de sono e ela tinha saído para brincar sozinha.
Chegou o meio–dia.
Letícia Fernandes ainda não tinha voltado.
Israel Ferreira finalmente cèdeu e ligou para ela..
Leticia Femandes atendeu.
“Está se divertindo?” Israel Ferreira perguntou com rigidez e, pelo tom de sua voz, ele podia dizer que estava tentando suprimir sua
raiva.
Tá quente, né?” Leticia Fernandes respondeu com desinteresse. “Sr. Ferreira, precisa de alguma coisa?”
*Letícia Fernandes, estou com febre de 39 graus, você podia ao menos perguntar se estou vivo ou morto!” Israel Ferreira falou entre dentes, já sem paciência!
Depois de gritar, tossiu violentamente.
Leticia Fernandes afastou o fone do ouvido e esperou que ele terminasse de tossir antes de responder: “Com tantos profissionais qualificados e caros cuidando de você, que preocupação eu deveria ter?”
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